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Comemorações dos 50 anos de história do Colégio Xingu

COLÉGIO XINGU COMEMORA 50 ANOS COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

Lançamento de documentário, live sobre o pensamento freireano e linha do tempo que reconta a trajetória escolar estão entre as ações que celebram aniversário da instituição

Texto: Miriam Gimenes

Quanta história cabe em meio século de existência? Poucas não são e muitas delas serão lembradas e celebradas no dia 15 de março, data que marca o aniversário do Colégio Xingu, que prepara uma comemoração especial. Entre as ações, que ocorrem ao longo da semana, o destaque está para o lançamento de um documentário que reconta toda essa trajetória educacional da instituição, uma live que refletirá sobre a convivência escolar e o pensamento freireano, além da inauguração da exposição da linha do tempo 50 anos, no hall de entrada da escola.

A diretora do colégio Viviane Gonçales Passarini afirma que o sentimento que tem neste momento é de muita alegria e orgulho profundo com as comemorações do aniversário da escola. “Foi como olhar no retrovisor e relembrar tantos e tantos momentos vividos na construção coletiva do trabalho. Essa celebração potencializou meu compromisso de educar, renovando a minha fé na educação democrática e libertadora. As atividades pensadas para esse momento tão especial contemplam diversão para as crianças e jovens, reflexão para adultos e professores e, finalmente, enaltece nossa trajetória com fatos históricos do Brasil e do colégio. Meu coração alegra-se de gratidão. E parafraseando Proust, ‘sejamos gratos às pessoas que nos propiciam felicidade. São elas os adoráveis jardineiros que nos fazem florir a alma’. Minha profunda gratidão a todos e a todas que fizeram e fazem parte dessa história.”

A agenda celebrativa tem início na terça-feira, dia 14, às 19h, em live com a pedagoga, mestre e doutora em educação Catarina Carneiro Gonçalves, que falará sobre a importância da convivência escolar para o desenvolvimento dos alunos e como a abordagem de Paulo Freire - que tem sua figura pintada na fachada da escola, pelos pincéis do artista Aleksandro Reis - pode contribuir para uma educação mais crítica e transformadora. A especialista explicará como o pensamento freireano pode ser aplicado na prática e de que maneira a construção de um ambiente escolar acolhedor pode contribuir para o futuro dos estudantes. A transmissão será pelo canal do YouTube e no Facebook do colégio.

No dia seguinte, quarta-feira, data do aniversário, logo cedo os alunos assistirão a apresentação do grupo Matéria Rima, de Diadema, que usa do hip hop como instrumento de aprendizagem em escolas e também realiza palestras e apresentações nos palcos do Brasil e do mundo - já mostraram sua arte em países como Alemanha, França e Senegal. 

À noite, às 19h, haverá a Sessão Cinema especial para apresentar o documentário dos 50 anos do Colégio Xingu. A produção reconta toda a trajetória da instituição, desde a sua primeira sede, no Jardim Bela Vista, até o endereço atual, no bairro Valparaíso, e traz depoimentos emocionantes de ex-alunos, professores, funcionários e colaboradores que ajudaram a escrever cada capítulo dessa história. 

Durante a semana, será inaugurada a linha do tempo no hall do colégio, que serviu como base para a elaboração do documentário e seguirá como registro histórico para a comunidade escolar. 

E, por fim, no dia 17, nos intervalos das aulas, os alunos também assistirão a apresentação da Banda Riff. Que venham mais 50 anos!

História

Em 15 de março de 1973, o Colégio Xingu nasceu com o nome de Recanto Infantil Cirandinha, na rua Carlota, no Jardim Bela Vista, e foi fundado por Luzia Penha Camata. Em 1977 mudou para rua Adolfo Bastos, onde incorporou também, aos poucos, o 1º grau. Quase vinte anos depois, em 1998, mudou o nome para Colégio Atual e, inaugurou a sede atual, na rua Xingu. Em 2004, mudaram os mantenedores, hoje representados por Viviane G. Passarini. Em 2012, a escola passou a chamar-se Colégio Xingu como resultado de uma votação realizada na comunidade escolar. A escolha, além de fazer alusão à rua em que está a instituição, também homenageia uma comunidade indígena, que é a essência do povo brasileiro.