Institucional

CONVIVÊNCIA ÉTICA


Antes da BNCC exigir as competências socioemocionais na grade curricular das escolas, o Colégio Xingu já se preocupava com essa questão.

JOGOS DOS SENTIMENTOS

Proporcionam aos alunos da Educação Infantil e 1º ano a oportunidade de aprender a lidar com seus sentimentos e emoções, além de estabelecer relações, ouvir o que o colega tem a dizer e se colocar no lugar do outro de maneira lúdica. As crianças aprendem a identificar os sentimentos e a criar uma tolerância maior em relação às emoções mais dolorosas, tornando-se assim adultos mais seguros e livres para conhecer e desfrutar o mundo.

ASSEMBLEIAS DE CLASSE

Para que os alunos reflitam, dialoguem, exponham seus sentimentos, coloquem-se no lugar do outro imaginando como devem se sentir e reconheçam o que há de bom e o que pode ser melhorado para que a convivência em sala, na escola e na sociedade seja mais agradável e justa para todos.

PROGRAMA ANTI-BULLYING (EQUIPE DE AJUDA)

Implantado em 2018, trata-se de um grupo de alunos que atuam em classe e trabalham para que a convivência seja mais positiva entre os alunos. Prestam ajuda aos colegas, os escutam quando têm problemas e os auxiliam a resolvê-los por meio de estratégias cooperativas, colaborativas e de entendimento, o que pressupõe prevenir os conflitos e estabelecer os meios para que estes se resolvam de forma pacífica. Somos a 1ª escola do ABC a aderir ao programa.

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

Acreditamos que os conflitos são naturais na relação educativa e compreendemos que são oportunidades de aprendizagem. Os sentimentos decorrentes de um conflito são necessários para que a criança compreenda a consequência de seus atos e para que aprenda a lidar com esses sentimentos.

Para que tudo isso seja possível, investimos na qualificação e formação de todos os nossos colaboradores com a Equipe do GEPEM - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral - Unicamp/Unesp (encontros mensais), estando preparados para ouvir o que as crianças têm a dizer, permitindo e incentivando a expressão de seus sentimentos e respeitando o ponto de vista dos alunos. A tarefa da autoridade não perdeu o seu papel. O professor não virou amigo ou cúmplice do aluno.

Estar no patamar da autoridade significa oferecer condições de ser humano que pensa, que faz escolhas, que antecipa consequências. É ser mediador e não negociador.

“Ao tentar colocar-se no lugar da criança, compreendê-la, perceber o que está sentindo, descobrir suas experiências, em vez de somente criticá-la ou responsabilizá-la, o professor transforma seus sentimentos de frustração, impotência e antipatia em empatia e solidariedade, ficando mais apto a auxiliá-la, pois, torna-se um aliado da criança, deixando de ser mais um “juiz” em sua vida.” - Telma Vinha, 2009.

CONVIVÊNCIA ÉTICA, UM PLANO INSTITUCIONAL



PRÁTICAS ANTIRRACISTAS


Considerando que vivemos em uma sociedade racista e, portanto, o racismo também se faz presente nas escolas, sabemos que temos um longo caminho a percorrer para combater as desigualdades e o racismo estrutural que alicerça nosso país. 

Por conta disso, passamos a debater, estudar e buscar informações e conhecimentos que, até então, não tínhamos sobre a pauta. Então, após reflexões e conclusões definimos que colocaríamos em prática um Plano Institucional de Práticas Antirracistas em nossa escola, algo urgente, necessário e extremamente relevante.

4 eixos de atuação:



  • Práticas de Leitura Literária;
  • Práticas formativas docentes;
  • Práticas formativas discentes;
  • Comunidade.


PLANO INSTITUCIONAL DE PRÁTICAS ANTIRRACISTAS



CURRÍCULO DE LEITURA LITERÁRIA

Diferente do que acontece com disciplinas como Matemática ou Geografia, que possuem seus currículos estruturados, garantidos e apresentados perante a comunidade, a literatura sempre esteve em um papel secundário nas escolas, ora no lugar do deleite, ora naquele lugar das avaliações e provas tradicionais. Tanto no senso comum, como entre educadores, muitas vezes apenas o “aprender a ler” de forma decifrada e superficial está em jogo, desconsiderando-se as diversas possibilidades de crescimento vindas do planejamento feito com a leitura literária. Entretanto, opondo-se à grande parte das escolas de educação básica brasileiras, é possível dizer que há exceções.

Embora possa parecer contraditório analisar livros literários e tentar encadeá-los em um documento, a construção e inserção de um currículo não tem a intenção de engessar as leituras, limitá-las a este ou aquele título específico, tampouco fazer com que os estudantes não se sintam implicados pela leitura das obras, mas, sim, considerar escolhas pensadas para que crianças e jovens avancem em suas competências de leitura literária. 

Aqui consideramos a literatura fundamental para aproximar as pessoas da construção de um pensamento crítico, da beleza da linguagem do desenvolvimento e reconhecimento de emoções e, por isso, construímos – com o apoio e suporte de especialistas – o nosso currículo de leitura literária, levando em conta a progressão, a diversidade, a simultaneidade e a continuidade nos trabalhos com a literatura em sala de aula

O currículo também nos rege para garantir diversas modalidades de leitura literária, como: leitura compartilhada, leitura autônoma, rodas temáticas, rodas de empréstimo, sessões de leitura simultânea, debates e clube de leitura, bem como constantes discussões e conversas literárias durante as aulas na biblioteca. Além disso, temos garantidas por meio da literatura algumas das práticas antirracistas, com o objetivo de aumentar o número de livros de autores negros e indígenas que são lidos e acessados pelos estudantes e colaboradores.

O colégio também conta com a Biblioteca Carolina Maria de Jesus, que possui aproximadamente dez mil livros no acervo, investimento mensal na aquisição de novos livros e formações constantes com a equipe sobre leitura literária e práticas de leitura na escola.