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Boa colocação em rankings não é sinônimo de uma educação de qualidade

Somos uma escola que se empenha em proporcionar um ambiente saudável e de inclusão no qual todos os alunos se sintam acolhidos e a aprendizagem de conteúdos esteja alinhada à formação de sujeitos humanizados e preparados para o trabalho, a cidadania, a ética e o respeito a si e aos outros.

Criamos oportunidades para que as crianças se apoiem para aprender; exercitando a cooperação, dividindo as tarefas e, principalmente, nos baseamos nos interesses e nas possibilidades de cada aluno para fazer essa divisão. Esse apoio espontâneo é mais um meio de fazer com que a turma reconheça as diferenças e perceba que cada um tem as suas habilidades, talentos, competências e dificuldades para abordar um ou outro conteúdo das disciplinas.

A competição entre os alunos e a homogeneização das respostas e de comportamentos esperados, a transmissão do conhecimento, o medo de errar impedem alunos e professores de contemplar as diferenças e de reconhecer a riqueza que elas trazem para o desenvolvimento dos processos educativos, dentro e fora da escola. Esse ambiente tem um custo emocional para aqueles que não se adaptam. Em geral, aumenta o nervosismo da criança, que fica exposta a um grau elevado de exigência antes de ter amadurecido. Em alguns casos, o peso da cobrança pode gerar traumas como transtorno de ansiedade, depressão, falta de apetite e imunidade baixa.

O que podemos afirmar é que quantidade de conteúdos não é sinônimo de qualidade de ensino e que o mais importante não é memorizar conteúdos, mas pensar em como resolver problemas e inovar, visto que a informação se encontra facilmente disponível com as novas tecnologias.

Como reflexo desse trabalho, temos resultados satisfatórios anuais quanto ao desempenho dos alunos no ingresso para o Ensino Médio em escolas públicas renomadas como a Etec e a Termomecânica, pois o aprender acontece de forma prazerosa e natural para os alunos.

Porém, mais do que ensinar e prepará-los para a vida acadêmica, nossa maior preocupação é formar indivíduos que cresçam felizes, saudáveis, críticos, criativos e, sobretudo, humanos. Acreditamos que dessa maneira, estarão preparados para tomar decisões e resolver problemas em seus relacionamentos, no trabalho e, por fim, para a vida.

Para refletir: Será que as escolas destaques no ranking dos vestibulares têm as melhores médias de desempenho por terem a melhor pedagogia ou porque os alunos que passam pelo funil são os mais inteligentes e, portanto, os melhores, independentemente do método de ensino?